Hoje é dia de celebrar os melhores na indústria musical. Como a maioria dos outros grandes eventos de música, o Grammy Awards é sobre uma narrativa geral, porém, nesta edição, nenhuma outra categoria recebe tanta expectativa quanto o Álbum do Ano. A internet fervilha de palpites, fanbases umas contra às outras, alguns que se sentem especialistas em composições, samples, engenharia de som etc...

Essa será a primeira aparição pública de Beyoncé após o anúncio da gravidez. E de acordo com a Billboard, quando um artista realiza uma performance, as chances de ser manchete nos jornais no dia seguinte são enormes.
Mas a Billboard quer saber: Qual lembrança Beyoncé deixará para a Academia e para o público? O que significa se ela vencer a categoria Álbum do Ano?
É tempo de mudanças. Beyoncé foi indicada três vezes para Álbum do Ano, antes de perder o prêmio para Taylor Swift em 2010 (um tanto infame) e Beck em 2015. Mas tudo pode mudar neste domingo porque Beyoncé têm os críticos ao seu lado. Ela foi aclamada unanimemente com o lançamento do visual-album e, agora com o #Lemonade, conquistando impressionantes números de vendas e arrecadações.
Claro que esses números não se aproximam de 25, mas enquanto Adele é a garota que faz sucesso tradicional, Beyoncé é a cara do progressismo para o GRAMMYs. #Lemonade é, sem dúvidas, o álbum que tem a mensagem mais explícita entre os nomeados para o AOTY. É também a sonorização mais aventureira. Um voto para a Queen Bey será um voto para a modernização do Grammy — e talvez um voto para um maior ativismo em geral, como alguns insiders especularam que o sentimento anti-Trump vai estimular a Academia a se inclinar para o #Lemonade por razões políticas.