Beyoncé voltou aos palcos com um set exclusivo na ilha Palmeira Jumeirah, em Dubai, para a abertura do Atlantis The Royal, depois de anos afastada das apresentações ao vivo. A cantora escolheu uma coroa estilo “sunburst” desenhada pelo designer de joias filipino Chris Habana para complementar seu look, que incluía um body vermelho brilhante do estilista libanês Nicolas Jebran. A auréola fazia alusão à sua música “Halo” e evocava imagens de obras de arte religiosas da era renascentista.

Beyoncé (Foto: beyonce.com)
Em entrevista para a Vogue Filipinas, Habana revelou detalhes da parceria com a artista. Ele disse que, normalmente, não conversa diretamente com ela para esses trabalhos, mas suas ideias e preferências são compartilhadas por meio de seus estilistas. “Trabalhamos muito juntos para alcançar o objetivo final. Eu aprecio que sempre que recebo um pedido dela e de sua equipe, há um interesse genuíno e respeito pela minha perspectiva sobre o design e como o executamos”, contou o designer.
Habana explicou que a equipe teve pouco mais de uma semana para montar a peça deslumbrante. “Conceitualmente, peguei os elementos visuais clássicos de uma auréola, sua conexão com os corpos celestes e quis criar uma peça mais minimalista e elegante, mas visualmente grandiosa. Também tinha que ser leve, pois ela [Beyoncé] precisava se apresentar com facilidade”, disse ele.

Montagem (Foto: @chrishabana)
Para criar a auréola, Habana usou hastes de alumínio para mantê-la metálica, mas leve. A peça foi feita à mão a partir do zero, usando várias técnicas, desde soldagem até polimento e revestimento, montagem e embelezamento de cristais Swarovski. A equipe também foi cuidadosa ao escolher os materiais para manter o impacto do design sem sacrificar o conforto e a capacidade de movimentação de Beyoncé.

Coroas (Foto: @chrishabana)
O designer de joias já criou peças para nomes como Doja Cat, Willow Smith, Viola Davis e Kid Cudi e disse que se sente muito sortudo por ter colaborado com alguns dos maiores nomes da música e da cultura pop, no caso, nossa Queen B. “É esse processo de perpétuo aprendizado e resolução de problemas, especialmente para peças personalizadas, que mais gosto”, concluiu Habana.